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17º Batalhão Logístico de Selva

                    

O 17º Batalhão Logístico de Selva (17º B Log Sl) tem suas origens em agosto de 1975, quando o Exército Brasileiro criou o Depósito de Subsistência de  Porto Velho (DSPV). Naquela época, a recém-criada Organização Militar (OM) ocupou o aquartelamento localizado no Bairro São Cristóvão e tinha capacidade de funcionar como Órgão Provedor de Suprimento Classe I, sendo subordinada à 12ª Região Militar (12ª RM).

Em 1º de novembro de 1993, o DSPV foi extinto e foi criada a 17ª Base Logística (17ª Ba Log), subordinada à 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª Bda Inf Sl).  A nova OM herdou o pessoal e os acervos da OM extinta.

 A partir da sua criação, a 17ª Ba Log passou aexercer  uma função singular no Sistema Logístico do Exército, destacando-se não somente como Órgão Provedor de Suprimento Classe I, mas também no transporte de  suprimento das diversas classes às OM  apoiadas nos estados de  Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.

Devido à localização estratégica da cidade de Porto Velho, a 17ª Ba Log tornou-se um entreposto logístico para a movimentação de cargas no transbordo entre os modais terrestre (BR 364) e fluvial (Rio Madeira e Amazonas). Com isso, passou a atuar em benefício da 17ª Bda Inf Sl e do Comando Militar da Amazônia (CMA), contribuindo com o Plano Geral de Transportes (PGT) do Exército Brasileiro.

Em 2016, recebeu sua denominação histórica em homenagem ao "CAPITÃO-GENERAL LUIZ DE ALBUQUERQUE DE MELLO PEREIRA E CÁCERES". Colonial português, foi governador e capitão-general da capitania do Mato Grosso, exercendo o cargo por dezesseis anos, de 1772  até 1788. Durante o seu governo foi erguido o Real Forte Príncipe da Beira entre 1776 e 1783, considerada uma das maiores edificações da Engenharia Militar portuguesa no Brasil Colonial, consolidando o domínio português na região diante dos domínios da Coroa espanhola na América, à margem direita dos rios Guaporé e Mamoré, tendo afirmado:

"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte. E isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro. por mais difícil e por mais trabalho que isso dê.
(...) é serviço de Portugal, E tem que se cumprir."

O Capitão-General foi escolhido como patrono da OM por sua bravura e determinação, vencendo os obstáculos e as intempéries da natureza, revelando a “FIBRA DO SOLDADO”, até hoje necessária ao soldado da Amazônia, para que seja possível prestar o apoio logístico que, no passado,  garantiu a Soberania Nacional neste extremo oeste  da pátria, por meio da grandiosa construção do Forte. Ao longo do tempo, o grande esforço para prover recursos financeiros e materiais, que contribuem para a Geração do Poder de Combate, possibilitou a marcante “FORÇA DA LOGÍSTICA”,  que fazem refletir sobre as palavras do Gen Rodrigo Octávio:

"Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados de conquistá-la e mantê-la”.

Em 2021, face à modernização dos materiais de emprego militar e com o objetivo de atender às necessidades logísticas - suprimento, transporte, manutenção, salvamento e saúde da 17ª Bda Inf Sl, a 17ª Ba Log foi transformada em 17º Batalhão Logístico de Selva. Com a mudança de seu Quadro de Organização e as recentes inovações na Logística Militar Terrestre, além da Companhia de Comando e Apoio, foram criadas as  Companhias de Manutenção ,Suprimento, Transporte e Saúde.

Em dezembro de 2022, o 17º B Log Sl concluiu a ocupação do aquartelamento no bairro Caiari, antes ocupado pelo Quartel General da 17ª Bda Inf Sl, na rua Duque de Caxias.

Na atualidade, encontra-se implementando ações para atingir as capacidades necessárias para a Geração do Poder de Combate das Organizações Militares apoiadas.

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